Jogadores se defendem falando da Espanha e do Barça

Daniel Alves acha que time canarinho vai brilhar na Copa América

O Brasil, maior vencedor do futebol mundial, agora se apega a exemplos da moda para se defender das críticas. E enxerga do outro lado do Atlântico a saída para os primeiros problemas vividos na Argentina."No primeiro jogo da Copa passada, a Espanha estreou perdendo (para Suíça por 1x0) e foi campeã do mundo", compara o atacante Robinho, certo de que o empate contra a Venezuela não atrapalhará a caminhada na Copa América.Já Daniel Alves enxerga talento para fazer um futebol encantador como o do Barcelona. "A gente tem grandes craques e tem que aproveitar o momento brilhante que estão vivendo para o amante do futebol gostar do estilo da Seleção. Mas do nosso jeito, sem copiar ou comparar", ensina. "Não é um momento ruim. Apenas empatamos um jogo", diz o zagueiro Thiago Silva, que também defende Robinho e Pato, companheiros de Milan, das críticas pela falta de gols. "Eu não me incomodo de correr pelo Pato. Eu tenho certeza que eles vão aparecer para nos ajudar na hora importante. Fomos campeões na Itália e ninguém esqueceu como jogar. No sábado, o clima vai mudar e todo mundo vai estar mais feliz", promete. Para Pato, atuar como centroavante não é problema, mas no clube italiano, a obrigação dos gols é de Ibrahimovic. "Jogar com Neymar, Ganso e Robinho é a chance de conhecer mais a nova geração. Ibra é diferente. É a referência. Neymar e Robinho jogam pelos lados e eu fico mais". Com ou sem referência de área, Thiago Silva garante que o quarteto mágico vai funcionar, assim como o Barcelona aprendeu a jogar sem um centroavante fixo. "O melhor time do mundo não tem uma referência. Lá é o próprio Messi que gira pra um lado e pro outro. Tem horas até que nem o Messi tá na frente". Tendo gols, Thiago, fica tudo bem. A fúria passa. Histórico - O Brasil conquistou oito vezes a Copa América, incluindo quatro das últimas cinco edições. E a largada até o título é variada. Mistura goleadas, como os 6x0 sobre o Chile (1919) e 7x0 na Venezuela (99); vitórias simples: 1x0 no Chile (2004); empate por 1x1 com o Chile (1922); e apenas uma derrota: 2x0 diante do México (2007).