Uma fotógrafa de 23 anos foi vítima de um estupro coletivo em Mumbai, capital da Índia, na quinta-feira (22). A vítima foi atacada por cinco homens na noite de ontem, em um bairro de luxo da cidade, enquanto fazia fotos de edifícios antigos para uma revista, ao lado de um colega de trabalho, que também foi agredido pelos criminosos. Caso é similar ao ocorrido em dezembro de 2012 que provocou comoção internacional, no qual uma universitária indiana da mesma idade foi violentada por seis homens dentro de um ônibus em Nova Déli. Ela morreu duas semanas depois, e seu caso fez explodirem protestos no país e no mundo e aumentou a pressão por mudanças nas leis de violência contra a mulher na Índia.
Segundo a France Press, a fotógrafa teria sofreu muitos ferimentos internos e está internada. Durante a violência, ela conseguiu ouvir o nome de dois agressores. "Vários suspeitos foram interrogados, mas ninguém foi detido", afirmou uma fonte policial que preferiu não ser identificada. O estado de saúde dela não foi divulgado. Manifestantes já foram às ruas de Mumbai nesta sexta-feira (23), protestante contra o novo caso de estupro coletivo na Índia. Uma mulher é estuprada a cada 20 minutos na Índia, conforme o Escritório Nacional de Registro de Crimes. Mas a polícia estima que apenas 4 a cada 10 estupros sejam denunciados. Em fevereiro deste ano, o presidente da Índia, Pranab Mukherjee, aprovou um decreto que fortalece as leis de agressão sexual, como a morte como pena máxima em casos de estupro. Matéria original do Correio Fotógrafa é vítima de estupro coletivo em bairro de luxo na Índia
Fotojornalistas indianas participam de protesto em Mumbai nesta sexta-feira (23). Cinco homens violentaram um fotógrafa de 23 anos em um bairro de luxo no país, oito meses após caso de estupro coletivo que chocou o país |
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