Um casal de indianos resolveu batizar os gêmeos recém-nascidos como Corona (a menina) e Covid (o menino), na cidade de Raipur, na Índia. As crianças nasceram nas primeiras horas do dia 27 de março, no Hospital Memorial Dr. BR Ambedkar, segundo o site indiano "Press Trust da Índia".
Os pais se chamam Preeti e Vinay Verma, residem no município de Chhattisgarh, e disseram que os nomes foram escolhidos para simbolizar o triunfo sobre as dificuldades.
A opção inusitada por chamá-los dessa forma acontece em meio à pandemia do novo coronavírus, que assola mais de 200 países no mundo, com mais de 1 milhão de infectados pela Covid-19 e quase 57 mil mortes, segundo o estudo da universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.
“O parto aconteceu depois de enfrentar várias dificuldades e, portanto, eu e meu marido queríamos tornar o dia memorável. De fato, o vírus é perigoso e potencialmente fatal, mas seu surto fez as pessoas concentrarem a atenção no saneamento, na higiene e incorporarem outros bons hábitos. Assim, pensamos sobre esses nomes. Quando a equipe do hospital também começou a chamar os bebês de Corona e Covid, finalmente decidimos dar seus nomes em razão da pandemia”, disse a mãe.
O casal já tem uma filha de dois anos e lutou para chegar ao hospital a tempo do parto em meio ao bloqueio. Segundo ela, a ambulância acionada pelo marido para levá-la ao hospital chegou a ser parada pela polícia porque os carros estão proibidos de transitar por causa do bloqueio nacional. O casal confessou que ainda pode mudar de ideia e trocar o nome dos gêmeos, mas por enquanto Corona e Covid serão batizados assim.
"'De repente, senti fortes dores de parto e, de alguma forma, meu marido arranjou uma ambulância. Como nenhum movimento veicular foi permitido nas estradas devido ao bloqueio, fomos parados pela polícia em vários lugares. Mas eles nos deixaram sair depois de perceber minha condição", contou a mãe, antes de acrescentar:
"Eu estava imaginando o que aconteceria no hospital, já que era meia-noite. Mas felizmente os médicos e outros funcionários foram muito cooperativos. Nossos parentes que queriam ir ao hospital não puderam chegar, pois os serviços de ônibus e trens foram interrompidos devido ao bloqueio".
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Redação iBahia
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