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Relembre casos de racismo que marcaram 2020

Episódios de violência geraram revoltas nas ruas e nas redes sociais

Redação iBahia • 21/12/2020 às 19:16 • Atualizada em 26/08/2022 às 17:41 - há XX semanas

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O ano de 2020 ficará marcado como um período em que situações de desigualdade social tornaram-se mais evidentes. Exemplo disso foram os casos de racismo que ganharam repercussão mundial e fez com que movimentos ativistas aumentassem suas ações.

O grupo mais conhecido nesse contexto é o Black Lives Matter (Vidas Negras Importam, em português). Criado em 2013 por três ativistas americanas, Alicia Garza, Patrisse Cullors e Opal Tometi, o BLM, como também é chamado, ganhou protagonismo a partir de maio deste ano, após a morte de George Floyd, homem negro de 40 anos que foi morto sufocado por um policial branco durante uma abordagem em Minneapolis, nos EUA.

Além da força nas ruas, o BLM mobilizou fortes engajamento nas redes sociais, através de hashtags e publicações de fotos em apoio à causa. Neste fim de semana, mais um episódio de racismo foi amplamente divulgado nas redes sociais e na imprensa. O jogador Gerson, do Flamengo, denunciou o jogador do Bahia Ramírez por ofensas racistas, o que significa que a luta contra o racismo ainda está longe de chegar ao fim.

Veja abaixo alguns casos de racismo que ganharam repercussão este ano:

- João Alberto Silveira de Freitas
Na noite de 19 de novembro deste ano, véspera do Dia da Consciência Negra, João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancado e morto por dois homens brancos em um supermercado Carrefour na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande Sul. A cena da agressão foi registrada por testemunhas através de celulares. O caso gerou indignação, a ponto de grupos ativistas sugerirem boicotes à rede de supermercados.

- JP Rufino
O ator JP Rufino (17) compartilhou em janeiro deste ano mensagens discriminatórias que recebeu no seu Instagram. "Vai estudar e tozar (sic) esse cabelo horrível", dizia um dos ataques. O jovem justificou o compartilhamento das mensagens como um ato de luta. "Falo sim e mostro sim! Sabe por quê? Para lutar por uma mudança de seres sem noção! Para tentar conter tanto ódio e agressão! Para resgatar os valores... o respeito", disse.

- Thelma Assis
Em maio deste ano, a vencedora do BBB20 Thelma Assis foi vítima de comentários racistas enquanto participava de uma live no Instagram. O caso fez com que os fãs da médica subisse a hahstag "#Thelmamerecerespeito" no Twitter.

- George Floyd
Também em maio, as imagens da morte de George Floyd, homem negro de 40 anos, sendo sufocado por um policial branco e afirmando que não conseguia respirar circularam o mundo. O caso foi o estopim para que movimentos antirracistas de diversos países fossem às ruas protestar.

- Motoboy em São Paulo
Em agosto, o motoboy Matheus Pires, de 19 anos, sofreu insultos racistas de um cliente no momento da entrega do pedido, em um condomínio na cidade de Valinhos, em São Paulo. “Seu lixo. Você tem inveja dessas famílias aqui”, disse o agressor. “Eu também posso ter a mesma coisa que o senhor”, responde o motoboy.

Logo depois, o homem que fez o pedido afirma, apontando para a própria pele: "Você tem inveja disso aqui. Você nunca vai ter”.

- Ludmilla
A cantora Ludmilla desativou em dezembro deste ano todas as redes sociais após sofrer ataques racistas. Em um último pronunciamento antes disso, ela afirmou que tirou prints das mensagens e que cada um que a atacou responderá pelo crime.

A decisão contou com o apoio de diversos outros artistas. "Ela é uma mulher linda, talentosa, empreendedora, inteligente, canta divinamente bem, dança muito. Para vocês, agressores racistas maldosos, podem ficar tranquilos, Ludmilla foi ali respirar uma pouco, tomar um fôlego e já está voltando pras redes sociais e para o mundo com força total!", disse a atriz Cacau Protásio.

"Tô cansada de falar sobre isso! Até quando racismo vai ser pauta? Até quando isso??? ESTAMOS COM VOCÊ LUDMILLA", publicou a cantora Negra Li.

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