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SALVADOR

Estado ainda não entregou projeto do Metrô Paralela para o governo federal

Primeiro trecho do metrô leva 12 anos em obra, mas governo aposta que na Paralela fica pronto em 2 anos

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21/10/2011 às 9:47 • Atualizada em 13/09/2022 às 15:43 - há XX semanas
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Quando o assunto é metrô, a população de Salvador já está calejada: 12 anos de obras e apenas seis quilômetros construídos que ainda não operam. Para a Copa do Mundo, criou-se outro imbróglio: a construção de um metrô com 22 km que ligará o Acesso Norte a Lauro de Freitas. O estado anunciou em junho deste ano que a avenida Paralela vai ter um modal sobre trilhos, alimentado por vias com BRT (ônibus de trânsito rápido). Até agora, porém, nenhum projeto foi apresentado ao governo federal (responsável pela liberação das verbas). O ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP), não quis comentar o atraso. Limitou-se a dizer que ainda aguarda a entrega do projeto. “Quanto mais cedo chega o projeto, mais cedo é disponibilizada a verba”, explica o ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP).
12 anos de obras e apenas seis quilômetros que ainda não operam
PrazosO governo federal anunciará até o dia 31 deste mês quanto cada cidade terá dos R$ 18 bilhões previstos no PAC da Mobilidade. Desse bolo, as nove cidades do país com mais de 3 milhões de habitantes (Salvador entre elas) vão dividir R$ 2,4 bilhões. A partir daí, o estado tem até 31 de dezembro para contratar a empresa que executará a obra. O ministério diz, através de assessoria, que a verba será dividida a partir dos projetos apresentados. Apesar de não ter apresentado projeto algum ainda, o secretário estadual de Planejamento, Zezéu Ribeiro, está otimista com a boa vontade da presidente Dilma Rousseff. “Estimamos que esse metrô custe R$ 1,6 bilhão. Conseguiremos o valor através do PAC das Mobilidade e de financiamentos do governo”, afirma. O secretário diz que a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) está elaborando estudos de viabilidade técnica, financeira, impacto ambiental, entre outras questões, e o projeto será apresentado em novembro. “O edital também será lançado em novembro. Dessa forma, a empresa será contratada no prazo definido pelo governo federal e as obras começam em janeiro”, garante. “Será uma parceria público privada (PPP), mas não definimos os detalhes ainda”, completa. Logo após o anúncio de que o modal sobre trilhos seria escolhido, o chefe da Casa Civil municipal, João Leão, surgiu com uma proposta de projeto de instalar corredores de BRT provisórios até a Copa. Zezéu afirmou ontem que esse debate está superado. “As discussões entre município e estado atrapalharam o andamento do projeto, mas isso está superado e agora tudo andará tranquilamente”. Apesar de tudo, ele afirma que o metrô da Paralela será concluído em 2014. Mas lembra as vias alimentadoras? Esqueça. Pelo menos para a Copa, Zezéu sabe que não dá tempo. “É um projeto independente que não ficará pronto. Só as avenidas Pinto de Aguiar e Orlando Gomes terão recapeamento”. E lembra o BRT? Duvide. “Sabemos que (as vias alimentadoras) serão utilizadas por veículos com pneus, mas não foi definido se será o BRT ou ônibus comum”, diz. Prefeitura: testes começam este anoO primeiro trecho do metrô, que durou 12 anos para ser construído, entrará em testes em dezembro e será aberto à população em abril de 2012. A previsão é do chefe da Casa Civil do município, João Leão. Ainda de acordo com ele, a construção do segundo trecho, que ligará o Acesso Norte à Estação Pirajá, começa em dezembro, com R$ 240 milhões garantidos por convênio com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), subordinada ao Ministério das Cidades. O problema é que, para executar o trecho completo ainda faltam R$ 315 milhões. E pior: Leão ainda não sabe como conseguirá a verba. “Isso aí ainda é uma incógnita. Vou ter que correr atrás de qualquer jeito. Talvez consiga por emenda parlamentar”, ressalta. Apesar da notícia, a Secretaria municipal de Infraestrutura (Setin) garante, em nota, que a obra não deve atrasar e que os recursos virão também do PAC da Mobilidade. Para conseguir iniciar as operações do primeiro trecho em dezembro, o secretário foi até o Rio de Janeiro esta semana para garantir mais R$ 41 milhões para a obra. “Consegui através de convênio com a CBTU. O Ministério das Cidades já autorizou a liberação da verba

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