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SALVADOR

Mar de rosas e de fies nas praias do RV para saudar Iemenjá

Festa é marcada pela mistura de fé, alegria e espontaneidade dos baianos

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Redação iBahia

02/02/2020 às 17:03 • Atualizada em 31/08/2022 às 10:33 - há XX semanas
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Mais de 800 mil pessoas lotaram as ruas e praias do Rio Vermelho, um dos bairros mais boêmios de Salvador, na tarde deste domingo para homenagear a orixá, que no culto afro religioso, é considerada a rainha do mar.

Foto: LK

A festa é marcada pela mistura de fé, alegria e espontaneidade dos baianos. Durante todo o dia milhares de pessoas levam flores, perfumes, e objetos de beleza, para serem ofertados à orixá.

Responsável pela manutenção da tradição, a colônia de pescadores Z1 reúne todos os presentes em balaios. A expectativa dos organizadores é que aproximadamente 500 balaios sejam levados ao mar, ao final da tarde, durante a procissão marítima, que tem à frente o principal presente que será depositado em alto mar.

Com quase 100 anos de tradição, o evento recebe milhares de baianos e turistas. Uma das festas mais importantes do verão baiano, o evento é uma oportunidade para projeção das marcas, que aproveitam o clima festivo para divulgar produtos e campanhas de marketing.

Foto: LK

Exemplo disso foi a campanha da Cervejaria Bohemia, patrocinadora máster das festas populares da Bahia. Estreante no evento, a cervejaria propôs uma ação sustentável de substituição dos objetos manufaturados, por flores.

A campanha intitulada “Só Flores ao Mar” é uma parceria da Bohemia com o Miranda Studio, empresa baiana instalada no Rio Vermelho, que defende uma reestruturação da forma de saudar a rainha do mar, sem poluir as águas, com objetos não orgânicos.

Foto: LK

Exemplo seguido pelo gaúcho André Carvalho, 34 anos, primeira vez na festa de Iemanjá, “doei flores, pra mim não precisa de uma festa nem de grandes pressentes, precisa de sintonia, entre eu, Ela e o mar, é uma conexão incrível este momento”, fala emocionado.

Segundo a antropóloga e jornalista, Cleidiana Ramos Iemanjá dá muito valor ao que for mais simples, afinal é mãe de todo mundo, inclusive dos filhos-peixes, como diz uma tradução aproximada para seu nome em ioruba- Yèyé omo ejá-, apontada por Pierre Verger em seu livro Orixás.

*Texto em parceria com a LK Comunicação

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