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Pai de menina cigana morta na Bahia contesta inquérito policial

Investigação apontou cunhado da vítima, de 9 anos, como responsável por morte, em suposto acidente. Família dela não aceita e pede nova apuração

Redação iBahia • 11/08/2023 às 20:41 - há XX semanas

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Vídeo: Reprodução / Redes sociais

O pai de Hyara Flor, garota cigana que morreu após ser baleada em Guaratinga, no sul da Bahia, usou as redes sociais nesta sexta-feira (11) para contestar o resultado do inquérito policial sobre o caso.

O documento, que foi divulgado pela manhã pela Polícia Civil concluiu que a morte teria acontecido acidentalmente, enquanto a vítima, que tinha 14 anos, brincava com o cunhado. Na ocasião, eles estariam com uma arma e o menino, que tem 9 anos, teria disparado sem querer - versão apontada pelo pai do menino. Dona da arma, a mãe da criança foi indiciada por homicídio culposo e posse ilegal de arma.

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"Estou aqui indignado e revoltado, mas já esperava esse inquérito policial", afirmou Hiago Alves, em um vídeo postado no TikTok.


				
					Pai de menina cigana morta na Bahia contesta inquérito policial
Foto: Reprodução / Redes Sociais

O caso aconteceu no dia 6 de julho, pouco mais de um mês depois que a adolescente se casou com o irmão da criança, um adolescente de 14 anos. Ele era considerado o principal suspeito do crime pela polícia e foi apreendido em Vila Velha (ES), no dia 26 do mesmo mês.

A conclusão desta sexta tem como base depoimentos de testemunhas, imagens de câmeras de segurança, mensagens de celular e documentos. Mesmo com o inquérito, ele segue à disposição da Justiça nesta sexta-feira.

A versão inicial do crime apontava que a morte teria sido motivada por vingança, depois que a sogra de Hyara teve um relacionamento extraconjugal com o tio da menina, comprovado por imagens íntimas vazadas na época. No entanto, conforme informou a polícia, a versão como causa não se sustentou com provas.


				
					Pai de menina cigana morta na Bahia contesta inquérito policial
Foto: Reprodução / Redes sociais

O pai da adolescente, porém, diz que a versão de que a filha foi morta durante uma brincadeira não é a verdadeira, e acusou o delegado da cidade de ouvir "versões manipuladas", no perfil dele na rede social, para mais de 300 mil seguidores.

"Ele ouviu três pessoas manipuladas que tiveram tempo suficiente para manipular. Eles estavam soltos esse tempo todo, saíram correndo sem prestar socorro para a minha filha".

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O homem também disse que a família não está satisfeita com a investigação. "Eu e minha família estamos muito tristes e revoltados com isso, estamos sofrendo há 40 dias e aí vem uma resposta dessa", disse na publicação.

Por fim, Hiago confessou que espera que retorno agora da juíza e do promotor de justiça que devem cuidar do caso. "Nós confiamos muito na juíza e no promotor de justiça, eles não vão aceitar esse inquérito policial. Acima do senhor delegado tem um Ministério Público e tem Deus", disse.

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