Senadores norte-americanos exigiram hoje (18) que os Estados Unidos cortem a assistência militar que fornecem ao Egito, depois da morte de centenas de pessoas durante a repressão a manifestações nos últimos dias. Entre os parlamentares está o republicano John McCain, opositor de Barack Obama na disputa pela Presidência dos EUA em 2008. "Eles organizaram um massacre", disse McCain a uma rede de televisão, sobre a morte de mais de 750 pessoas.
Na quinta-feira (15), Obama, anunciou o cancelamento de manobras militares conjuntas com o Exército egípcio, acrescentando que “condenava veementemente” as operações levadas a cabo pelas forças de segurança. Contudo, não se pronunciou sobre a ajuda financeira para fins militares de US$ 1,3 bilhão que os Estados Unidos fornecem anualmente ao Egito. O governo Obama também não classifica a destituição do presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, como golpe de Estado.
Além de McCain e de outros opositores, aliados da administração Obama no Congresso defendem uma suspensão da ajuda norte-americana ao Egito. O democrata Richard Blumenthal disse neste domingo que Washington deveria “condicionar a sua ajuda futura a medidas em favor do Estado de Direito e do regresso à democracia”. O senador Patrick Keahy, outro democrata, disse que “a ajuda aos militares egípcios deveria cessar a menos que eles restaurem a democracia”.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade