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Senadores americanos pedem fim da ajuda militar ao Egito

Ação foi tomada após a morte de centenas de pessoas durante a repressão a manifestações nos últimos dias

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18/08/2013 às 18:04 • Atualizada em 02/09/2022 às 2:04 - há XX semanas
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Senadores norte-americanos exigiram hoje (18) que os Estados Unidos cortem a assistência militar que fornecem ao Egito, depois da morte de centenas de pessoas durante a repressão a manifestações nos últimos dias. Entre os parlamentares está o republicano John McCain, opositor de Barack Obama na disputa pela Presidência dos EUA em 2008. "Eles organizaram um massacre", disse McCain a uma rede de televisão, sobre a morte de mais de 750 pessoas.
Na quinta-feira (15), Obama, anunciou o cancelamento de manobras militares conjuntas com o Exército egípcio, acrescentando que “condenava veementemente” as operações levadas a cabo pelas forças de segurança. Contudo, não se pronunciou sobre a ajuda financeira para fins militares de US$ 1,3 bilhão que os Estados Unidos fornecem anualmente ao Egito. O governo Obama também não classifica a destituição do presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, como golpe de Estado.
Além de McCain e de outros opositores, aliados da administração Obama no Congresso defendem uma suspensão da ajuda norte-americana ao Egito. O democrata Richard Blumenthal disse neste domingo que Washington deveria “condicionar a sua ajuda futura a medidas em favor do Estado de Direito e do regresso à democracia”. O senador Patrick Keahy, outro democrata, disse que “a ajuda aos militares egípcios deveria cessar a menos que eles restaurem a democracia”.

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