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PF localiza barco usado por jornalista britânico e indigenista no dia em que foram mortos

Embarcação estava emborcada, amarrada a sei sacos de areia, para dificultar a flutuação, a uma distância de 30 metros da margem direita do rio

Redação iBahia • 19/06/2022 às 23:36 • Atualizada em 29/08/2022 às 4:25 - há XX semanas

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					PF localiza barco usado por jornalista britânico e indigenista no dia em que foram mortos
Foto: Arquivo Pessoal

O barco usado pelo jornalista britânico Dom Phillips e pelo indigenista Bruno Araújo Pereira no dia em que foram mortos, no Amazonas, foi localizado neste domingo (19). A informação foi divulgada pela Polícia Federal.

A embarcação estava desaparecida desde 5 de junho, no mesmo dia em que Dom e Bruno sumiram, no Rio do Itacoaí, na cidade de Atalaia do Norte. Buscas estavam sendo realizadas na região desde então, mas, somente hoje, o barco foi encontrado.

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					PF localiza barco usado por jornalista britânico e indigenista no dia em que foram mortos
Foto: Divulgação/PF

Segundo a PF, a localização foi descoberta após indicação de Jeferson da Silva Lima, o “Pelado da Dinha”, preso no sábado (18). Ele é um dos oitos investigados por suspeita de envolvimento no crime, e foi o terceiro a ser preso.

De acordo com a Corporação, a lancha foi localizada a cerca de 20 metros de profundidade, nas proximidades da comunidade de Cachoeira. A embarcação estava emborcada, amarrada a sei sacos de areia, para dificultar a flutuação, a uma distância de 30 metros da margem direita do rio.


				
					PF localiza barco usado por jornalista britânico e indigenista no dia em que foram mortos
Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal

Conforme a PF, foram cinco horas de operação para encontrar a lancha. Além do casco da embarcação, também foram encontrados um motor de barco e quatro tambores que eram de propriedade do Bruno - sendo três em terra firme e um submerso.

A PF diz que a embarcação será submetida, nos próximos dias, aos exames periciais necessários para ajudar a entender como o assassinato de fato ocorreu.

Oito suspeitos


				
					PF localiza barco usado por jornalista britânico e indigenista no dia em que foram mortos
Foto: Reprodução / TV Bahia

Cinco dos oitos suspeitos do crime ainda não foram presos. De acordo com a PF, eles teriam ajudado a enterrar os corpos das vítimas na mata.

Os homens devem ser indiciados pelo crime de ocultação de cadáver e podem responder as acusações em liberdade, devido o crime prever uma pena inferior a 4 anos.

Os restos mortais foram localizados na quarta-feira (15) e identificados no sábado (18). A PF chegou ao material após um dos suspeitos que está preso confessar o crime e dar a localização dos corpos.


				
					PF localiza barco usado por jornalista britânico e indigenista no dia em que foram mortos
Foto: Reprodução/TV Globo

Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado”, de 41 anos, foi o primeiro envolvido localizado. O suspeito foi preso no dia 7 de junho, dois dias após o desaparecimento das vítimas.

De acordo com a PF, Amarildo contou em depoimento que as vítimas teriam sido mortas a tiros e os corpos esquartejados e enterrados. O segundo a ser encontrado pela PF foi o irmão dele, identificado como Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos.

Já Jefferson da Silva Lima, se entregou na Delegacia de Polícia de Atalaia do Norte, onde teve mandado de prisão cumprido. Todos os três presos tiveram prisão temporária decretada pela Justiça.

Laudo


				
					PF localiza barco usado por jornalista britânico e indigenista no dia em que foram mortos
Foto: Divulgação/PF

Um laudo de peritos da Polícia Federal confirmou no sábado que o indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips foram mortos a tiros, como Amarildo tinha relatado em depoimento, e revelou ainda que as balas eram de munição de caça.

Segundo a análise, Bruno foi atingido por três disparos. Dois deles teriam acertado o tórax e o outro a cabeça do indigenista. Já Dom teria sido baleado apenas uma vez, por um tiro que atingiu o tórax do jornalista.

Após o crime, os corpos foram enterrados em um local que fica a cerca de 3,1 km de distância de onde itens pessoais do indigenista e do jornalista, como cartão de saúde e notebook, foram encontrados dias atrás.


				
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Foto: Divulgação/PF

Visita do procurador-geral

Neste domingo, o procurador-geral da república, Augusto Aras, esteve no Amazonas, para acompanhar o caso de perto, e cedeu coletiva para a imprensa.

No início da visita, Aras conheceu a atuação do 8º Batalhão de Infantaria do Exército, que atua na região, e, em seguida, sobrevoou a região de Atalaia do Norte onde as vítimas foram assassinadas.

Durante a tarde, o procurador-geral participou de pelo menos 3 reuniões a portas fechadas. A primeira delas foi com membros da força-tarefa que atua na região.

Depois, Aras se reuniu com membros do Ministério Público Federal (MPF) do Amazonas e de Tabatinga, e, em seguida, recebeu representantes da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) – entidade que atua na região e que era integrada por Bruno Pereira.


				
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Foto: Reprodução/TV Globo

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